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26.08.2022

Grito dos Excluídos

Diocese de Cachoeiro de Itapemirim promoverá ação de conscientização com caminhada, oração e santa missa


 

Em 2022 o Grito dos Excluídos chega à sua 28ª edição, ressaltando os 200 anos da proclamação da independência no Brasil e questionando: Independência para quem?

São muitos os desafios estruturais que ainda precisam ser superados no país. Preconceito, radicalismo, pobreza, fome, violência e desemprego são apenas alguns dos desafios que precisam urgentemente de uma resposta combativa. O Grito dos Excluídos vem dar voz a uma parcela esquecida da população, ressaltando que o Brasil é para todos e não apenas para uma minoria detentora do poder.

Com isso, a Diocese de Cachoeiro de Itapemirim promoverá no dia 7 de setembro, feriado da Independência do Brasil, um momento de conscientização e apelo. Em caminhada o povo de Deus sairá da Paróquia Nossa Senhora da Consolação, às 15h, em direção à Catedral de São Pedro, onde será celebrada, às 16h, a santa missa presidida pelo bispo diocesano Dom Luiz Fernando Lisboa e concelebrada pelos padres da Diocese. A santa missa terá transmissão ao vivo pela Rádio Diocesana FM 95,7.

São convidados a participarem:

- Presbíteros, Diáconos, Religiosos (as), Leigos (as) do Regional 2

- Coordenadores (as) dos Conselhos Paroquiais do Regional 2

- Coordenadores (as) dos Conselhos Comunitários do Regional 2

- Coordenadores (as) das Pastorais, Ministérios e Movimentos do Regional 2

As demais paróquias também são convidadas a participarem, seja se unindo ao bispo diocesano na cidade de Cachoeiro de Itapemirim ou realizando a ação em seus municípios.

 

Grito dos Escluídos - objetivos:

1 - Motivar   e   incentivar   a   criação   de  espaços  de  debate,  formação,  construção  da  unidade  e  reflexão  so-bre  os  200  anos  de  exploração  e  re-sistência,  nas  comemorações  da  (In)dependência  do  Brasil  (07/09/2022). 

2 - Animar a mobilização de comunidades  e  grupos  excluídos/as  dos  direitos básicos (saúde, educação, mo-radia,  alimentação,  segurança,  transporte...)  para  descerem  das  arquibancadas, deixar de ser plateia e participar do jogo por mudanças estruturais. 

3 - Promover    espaços    presenciais,    virtuais,  ou  ainda  de  forma  híbrida  (rodas  de  conversa,  encontros,  reuniões,  saraus,  cirandas,  concursos,  imersões   artísticas   -   teatro,   música,   dança, poesia, pintura, grafite, mural...) para  socialização  de  saberes  e  lutas locais;  animar  e  alimentar  sonhos  e  esperanças. 

4 - Defender a mãe terra, rios e florestas e os direitos dos povos in-dígenas  e  quilombolas  aos  seus  territórios. Defender o acesso à terra, teto e trabalho, seja no campo ou na cidade. Fortalecer a participação e o protagonismo das populações marginalizadas.

5 - Animar  a  participação  e  compromisso   com   o   mutirão   pela   Vida,  promovido  pela  6ª  Semana  Social Brasileira (SSB).

6 - Resistir e ocupar os espaços públicos; garantir o sagrado direito de estar nas ruas e praças e de se manifestar,  com  os  cuidados  sanitários  necessários.

 

 

 

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