Com objetivo de colaborar na formação humana, cultural e religiosa, projeto da Paróquia Nossa Senhora da Penha completa 3 anos

No ano de 2014 começou a ser moldada uma ideia, que na visão do Padre Enildo Genésio de Souza, Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Penha (Alegre), era ainda um sonho, no qual ele queria colocar em prática. Hoje a ideia tem nome, forma e completa seu terceiro ano em atividade.

O Projeto “Alegre na Esperança” proporciona aulas de violão e canto em grupo, ministradas pela professora Monike Mangifeste, contratada pela Paróquia. Em Celina, também financiado pela Paroquia de Alegre, as aulas ficam à cargo do Professor Flavio.

O projeto é uma ação social mantida pelo Dízimo paroquial e visa oportunizar práticas musicais significativas à crianças, jovens e adultos.

“Nas aulas, temos o violão para desenvolver a capacidade de instrumentista e o canto para entoar louvores.  Aspectos como técnica e percepção auditiva são praticados e discutidos com os alunos. Nesse contexto a prática com instrumento é fundamental e ocupa mais de noventa por cento do tempo das aulas”, explicou Padre Enildo.

As aulas acontecem na sede do município e também em seus distritos, como Celina, Café, Araraí, Anutiba, São João do Norte e  Assentamento. Elas são ministradas uma vez por semana, e, nas comunidades rurais, quinzenalmente.

Abraço da Comunidade e Coral

Durante estes três anos, o “Alegre na Esperança” contou com a parceira da Prefeitura Municipal da cidade, através da Secretaria Municipal de Assistência Social via FIA (Fundo da Infância e Adolescência), entre agosto a dezembro de 2016. Neste ano, a parceria é retomada, e o projeto contará novamente com a ajuda da prefeitura entre setembro a dezembro de 2017.

Foi com estes recursos, juntamente com a dedicação da Paróquia Nossa Senhora da Penha e da comunidade, que abraçou o projeto, que recentemente foi possível adquirir mais 20 violões e suportes, ampliando assim o número de pessoas atendidas. Segundo Padre Enildo, atualmente são 250 pessoas inseridas no projeto.

Além dos instrumentos há também a parte vocal, como já citada pelo Presbítero. Com o nome de “Santa Cecília”, um coral foi formado e o próprio Padre Enildo explica um pouco mais sobre ele:

“Ele teve início no ano de 2015, e assim batizado no dia da Santa. Inicialmente a ideia era de ensinar aos que já cantavam em grupos de louvor, (auxiliando) a educar suas vozes. Porém foi cada dia crescendo e tomando forma e hoje temos 35 participantes, com aulas semanalmente no centro de pastoral da Matriz de Alegre”.

“Nas aulas é focado o trabalho de prática vocal, com exercícios de relaxamento, respiração, aquecimento vocal e a música em conjunto. Também são passadas noções básicas de teoria musical e entendimento de regência”.

De sonho à realidade

Os envolvidos no projeto têm sido prestigiados em várias ocasiões por toda a comunidade, como nas festividades do Natal, encontros paroquiais, apresentações nas Igrejas e até mesmo no Parque de Exposições de Alegre.  

Neste mês de setembro, em virtude dos três anos completados, Padre Enildo Souza fez um depoimento simples, mas sincero, em agradecimento ao apoio que o projeto tem recebido.

Se em 2014 não era possível imaginar a dimensão que o “Alegre na Esperança” alcançaria, hoje o Sacerdote já se permite sonhar um pouco mais.

“Antes um sonho! Hoje uma realidade! Há três anos atrás começamos o maior projeto de ação social da Paróquia de Alegre. Projeto 'Alegre na Esperança', que oferece aulas de violão e música. Hoje, com mais de 200 alunos nos distritos e na sede do município, gratuitamente. Agradeço a professora Monike magifeste pela parceria ao longo desses anos. Agradeço também a Prefeitura Municipal de Alegre, via secretaria de assistência social, através do FIA. Vamos seguir em frente construindo um mundo melhor para todos”.