Cáritas apoia cerca de 10 mil trabalhadores pelo Brasil
A Economia Popular Solidária (EPS) é uma estratégia de desenvolvimento sustentável fundamentada na organização coletiva de trabalhadores e trabalhadoras. Pautada no interesse de melhorar a qualidade de vida, a Economia Solidária se desenvolve por meio do trabalho associado, cooperativado ou mesmo em grupos informais.
É ainda uma maneira de combater as desigualdades do atual sistema e de construção de outro modo de produzir, consumir e de pensar as relações entre os indivíduos.
Há mais de 30 anos a Cáritas apoia grupos de Economia Popular Solidária voltados à emancipação social, política e econômica de comunidades em situação de pobreza. Aproximadamente 600 agentes Cáritas, de 183 entidades-membro, acompanham os empreendimentos formados por adolescentes, jovens, catadores, populações rurais, urbanas, migrantes, quilombolas, indígenas e demais grupos socioculturais.
Ao todo, aproximadamente 10 mil pessoas fazem parte deste grupo apoiado pela Cáritas. E desde 2004 cerca de 100 mil trabalhadores/as, divididos em dois mil grupos distintos, foram apoiados pela entidade. A mobilização desses empreendimentos apoiados pela Cáritas, juntamente com o trabalho desenvolvido por inúmeras entidades espalhadas pelo país, consolidou o movimento de economia solidária que, por sua vez, fortalece o desenvolvimento local por meio de experiências significativas.
Com o objetivo de fortalecer a educação em Economia Popular Solidária no país, a Cáritas assume a execução do Centro de Formação e Apoio à Assessoria Técnica em Economia Solidária (CFES Nacional), um programa da Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES).
As ações do CFES são realizadas em seis regiões do país: Amazônia 1, Amazônia 2, Nordeste, Centro Oeste, Sudeste e Sul. A Cáritas brasileira executa nacionalmente o CFES desde 2009. Seu papel é articular as ações em rede com os demais centros regionais.
Com informações da Cáritas Diocesana.