Dom Dario Campos nasceu no pequeno Distrito de Mundo Novo, Município de Castelo, pertencente à Diocese de Cachoeiro de Itapemirim, no dia 9 de junho de 1948. E como são as coisas de Deus, não é verdade? Foi Deus conceder ao Mundo um novo jeito de ser religioso: um frade franciscano muito simples e espontâneo do seu modo de ser e viver, com um sorriso que contagia a todos.
Dario Campos ingressou na Ordem dos Frades Menores (franciscanos) da Província Franciscana de Santa Cruz, após os estudos de filosofia e teologia, foi ordenado sacerdote em dezembro de 1977, dentre suas funções como sacerdote, foi diretor do Colégio Santo Antônio, na cidade de Belo Horizonte (Minas Gerais), no período de 1984 até 1991.
E sempre disponível aos planos do Senhor em sua vida, no período de 1995 até 2000 esteve a serviço da Província Franciscana de Santa Cruz, como Ministro Provincial.
Entretanto, Deus queria algo novo, vindo de Mundo Novo, e no dia 5 de julho de 2000, o Papa São João Paulo II, nomeou o Frei Dario Campos, como bispo coadjutor da Diocese de Araçuaí (Estado de Minas Gerais), sendo ordenado no dia 26 de setembro, pela imposição das mãos dos seguintes bispos:Dom Serafim Fernandes de Araújo (arcebispo metropolitano de Belo Horizonte), Dom Crescênzio Rinaldi (bispo da Diocese de Araçuaí) e Dom José Belisário da Silva (bispo diocesano de Bacabal, à época).
Assumiu como lema episcopal: Nas tuas mãos, retirado do Salmo 30.
A vida de Dom Dario Campos desde então, se tornou célere. Tão dinâmica, que no dia 23 de junho de 2004, nova nomeação e transferência de Araçuaí, para a Diocese de Leopoldina, feita pelo Papa São João Paulo II.
Ocorre que por vontade de Deus, Dom Dario Campos é chamado para voltar a terras capixabas, e no dia 27 de abril de 2011 foi nomeado pelo Papa Bento XVI, como bispo diocesano de Cachoeiro de Itapemirim, pois estava vacante, com a transferência de Dom Célio de Oliveira Goulart O.F.M.
Permaneceu na Diocese de Cachoeiro de Itapemirim no período de 2011 até 7 de novembro de 2018, quando foi transferido pelo Papa Francisco para suceder a Dom Luiz Mancilha Vilela ss.cc. como Arcebispo Metropolitano de Vitória do Espírito Santo.
Como bispo diocesano de Cachoeiro de Itapemirim, Dom Dario Campos se demonstrou sempre próximo de seus diocesanos e manteve os trabalhos pastorais da Diocese enfatizando a importância das comunidades eclesiais de base e da união do presbitério.
A importância da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim para a Igreja no Estado do Espírito Santo e no Brasil, dentre seus trabalhos pastorais, se dá por seu povo que aqui nasce, vive e viveu e repercute, assim como Dom Dario Campos.
O escritor Rubem Braga assim escreveu: “Sempre tenho confiança de que não serei maltratado na porta do céu, e mesmo que São Pedro tenha ordem para não me deixar entrar, ele ficará indeciso quando eu lhe disser em voz baixa: Eu sou lá de Cachoeiro…”, e aqui, ouso em acrescentar: sou da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim.
Certa vez, em visita ao Estado do Espírito Santo, a Ministra do Supremo Tribunal Federal Carmem Lúcia assim se expressou: “O Brasil começa e termina em Cachoeiro”. E dou razão à Magistrada… O Brasil não seria este país pujante sem a existência de Cachoeiro de Itapemirim e os aqui nascidos e os diocesanos desta Diocese.
Modéstia parte, podemos dizer: Somos da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim, por termos pessoas simples como Dom Dario Campos.
Dom Dario Campos ao término das celebrações por ele presidida sempre fala: “Acabou!”. E, realmente, com os olhos marejados podemos afirmar acabou o tempo de Dom Dario Campos em estar à frente da Arquidiocese como seu arcebispo, agora, inicia o tempo da colheita e do descanso e de um mundo novo para o menino Dario Campos e para toda a Igreja do Estado do Espírito Santo com a chegada de Dom Ângelo Ademir Mezzari R.C.J. (Congregação dos Rogacionistas).