Na tarde deste sábado, 6 de setembro, o Grito dos Excluídos e Excluídas voltou às ruas de Cachoeiro de Itapemirim em sua 31ª edição. A mobilização, que acontece em todo o país desde 1995, tem como propósito dar voz às pautas e lutas dos trabalhadores, além de ressignificar a data da Independência.

Com o lema “Cuidar da Casa Comum e da Democracia é luta de todo dia”, a edição de 2025 destacou o compromisso com a defesa do meio ambiente e a preservação da democracia. O tema central, conectado ao cenário global de crises climáticas e sociais, reforça a importância de promover uma sociedade mais justa e sustentável.

Em Cachoeiro, a caminhada teve início na Igreja Matriz Nossa Senhora da Consolação e seguiu em direção à Catedral de São Pedro, onde foi celebrada a missa de encerramento, presidida pelo padre Evaldo Praça Ferreira, Vigário Episcopal para a Ação Social, e concelebrada pelos demais padres presentes.

Durante a celebração, padre Evaldo destacou a necessidade de engajamento comunitário:
“É muito importante que todas as comunidades abracem a temática proposta e a coloquem em prática no dia a dia.”

O bispo diocesano, Dom Luiz Fernando CP, também ressaltou a dimensão profética do ato:
“Devemos nos mobilizar e nos sensibilizar para o cuidado com a vida em seus diversos apelos, este ano especialmente diante da questão climática e da manutenção da democracia.”

O Grito dos Excluídos e Excluídas em Cachoeiro reafirmou-se como espaço de denúncia, resistência e esperança, fortalecendo a luta por direitos, justiça social e valorização da vida.

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