Paróquias de Cachoeiro celebram Missas em sufrágio da alma de Irmã Otília

Gustavo Lins

 

Parece que foi ontem, entretanto o tempo insiste em avançar, e já se passaram sete dias desde a Páscoa definitiva de nossa querida Irmã Otília. Para que os fiéis pudessem rezar em sufrágio da alma da religiosa, diversas paróquias da cidade de Cachoeiro de Itapemirim, nas Missas do último domingo, lembraram da Irmã Otília, tanto na intenção da celebração quanto nos momentos de oração da comunidade.

Neste mesmo domingo, a Igreja também celebrou a Solenidade da Ascensão do Senhor, cuja oração coleta diz assim:
“Ó Deus, na presença dos Apóstolos, vosso Filho hoje subiu ao céu. Concedei, nós vos pedimos, que, segundo a sua promessa, ele esteja sempre conosco na terra, e nós mereçamos viver com ele no céu. Ele que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.”

Assim, rezamos para que a alma da Irmã Otília possa viver com Jesus e todos os santos, a quem ela amou intensamente na Eucaristia e na pessoa dos doentes.

Mas por que rezar pelos nossos entes falecidos? Trata-se da fé católica no Purgatório — um estado em que a alma passa por uma purificação para poder entrar no Paraíso. Estando no Purgatório, essas almas dependem das orações da Igreja militante (nós, que ainda vivemos neste mundo) para aliviar sua pena temporal.

A simbologia das Missas de terceiro e sétimo dia está ligada à ressurreição e ao descanso.

A Missa do terceiro dia após o falecimento faz menção à vitória de Nosso Senhor Jesus Cristo sobre a morte, que aconteceu no terceiro dia; já a Missa do sétimo dia está vinculada à criação do mundo, pois no sétimo dia Deus descansou.

Portanto, mantenhamos essa bela tradição, que não representa apenas o marco de uma semana após a perda de um ente querido, mas tem profunda ligação com a Tradição da Igreja e com a nossa fé na comunhão dos santos, na ressurreição da carne e na vida eterna.

Outra ação que podemos realizar por nossos entes queridos falecidos é buscar as indulgências, que podem ser lucradas em datas especiais, como o Dia de Finados, e aplicadas aos falecidos mediante nossa oração.

Compartilhar Post:

Autor:

Gustavo Lins

Últimas notícias