Entre as muitas riquezas que adornam a Diocese de Cachoeiro de Itapemirim, o Santuário de Aracuí, incrustado no distrito de Castelo, no sul do Espírito Santo, resplandece como um farol de fé e devoção mariana. Sua importância emana de um evento singular que ecoa há mais de três décadas: a suposta aparição da Santíssima Virgem Maria entre os meses de maio e setembro de 1994.
O relato do Sr. Mauro de Souza Romanelo narra que a primeira manifestação ocorreu em 13 de maio de 1994, agraciando a Sra. Neusa Baccini. Em 2025, o coração do município de Castelo e das cidades vizinhas pulsa em celebração pelos 31 anos de profunda devoção. A aura de Aracuí transcende fronteiras, atraindo inúmeros fiéis e devotos da Mãe de Jesus.
Um testemunho marcante dessa devoção é a visita do renomado cantor e compositor cachoeirense Roberto Carlos Braga. Em 1999, ele esteve presente no Santuário em duas ocasiões memoráveis, nos dias 13 de maio e 13 de agosto, para expressar sua gratidão pela recuperação da saúde de sua esposa, Maria Rita.
A beleza do local é enriquecida por diversas obras de arte em mármore e granito, fruto da generosa doação do empresário Aremildo Pessim. Um imponente crucifixo e um terço gigante de madeira complementam a atmosfera de contemplação e oração.
Mensalmente, no dia 13, às 15h, o Santuário se torna palco de celebrações eucarísticas que reúnem centenas de fiéis. Contudo, é no dia 13 de maio que a devoção atinge seu ápice, com uma afluência ainda maior de peregrinos. Em 2024, a celebração dos 30 anos de devoção foi abrilhantada pela Santa Missa presidida pelo bispo diocesano Dom Luiz Fernando Lisboa, C.P., e concelebrada pelo Padre Carlos Henrique Dias, marcando um momento de profunda emoção e renovação da fé.
O Santuário de Aracuí permanece como um símbolo vivo da fé mariana, um refúgio de paz e um testemunho da profunda ligação entre o povo capixaba e a Mãe de Jesus, perpetuando uma história de graças e devoção que se renova a cada ano.
