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11.08.2015

Dia dos Diáconos.



O dia de ontem, 10, foi dedicado a São Lourenço, Padroeiro dos Diáconos, em memória de sua vida de santidade e martírio, ocorrido no ano de 258, em Roma.

Diácono dos primeiros tempos da Igreja romana, São Lourenço recebeu o título apropriado de Padroeiro dos Diáconos, por seu modelo de vida e devoção.

Em Cachoeiro de Itapemirim, para Celebrar a data, foi realizada ontem (10) a Missa na Catedral de São Pedro em comemoração ao dia do Diácono, presidida pelo Pe. Gelson de Souza e concelebrada pelo Pe. Juarez Delorto Secco, com a presença dos Diáconos permanentes da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim e seus familiares.


Diáconos permamentes da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim.


Missa na Catedral de São Pedro Celebrou o dia de São Lourenço, Padroeiro dos Diáconos.


Pe. Gelson de Souza presidiu a Missa, concelebrada pelo Pe. Juarez Delorto Secco.


Diáconos permamentes posam para foto com seus familiares, juntamente com o Pe. Gelson.

Por ocasião do Dia de São Lourenço, e consequentemente Dia do Diácono, o Arcebispo de Porto Alegre e Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, Dom Jaime Spengler, enviou uma mensagem especial aos Diáconos de todo o Brasil.

Para ler a mensagem na íntegra basta clicar aqui.

História de São Lourenço

Nós festejamos, neste dia, a vida de santidade e martírio do Diácono que nem chicotes, algozes, chamas, tormentos e correntes puderam contra sua fé e amor ao Cristo.

Lourenço, espanhol, natural de Huesca, foi um Diácono de bom humor que servia a Deus na Igreja de Roma durante meados do Século III.

Conta-nos a história que São Lourenço, como primeiro dos Diáconos, tinha grande amizade com o Papa Sisto II, tanto assim que ao vê-lo indo para o martírio falou: “Ó pai, aonde vais sem o teu filho? Tu que jamais ofereceste o sacrifício sem a assistência do teu Diácono, vais agora sozinho, para o martírio?”. E o Papa respondeu: “Mais uns dias e te aguarda uma coroa mais bonita!”. São Lourenço era também responsável pela administração dos bens da Igreja que sustentava muitos necessitados.

Diante da perseguição do Imperador Valeriano, o prefeito local exigiu de Lourenço os tesouros da Igreja, para isto o Santo Diácono pediu um prazo, o qual foi o suficiente para reunir no átrio os órfãos, os cegos, os coxos, as viúvas, os idosos… Todos os que a Igreja socorria, e no fim do prazo – com bom humor – disse: “Eis aqui os nossos tesouros, que nunca diminuem, e podem ser encontrados em toda parte”.

Sentindo-se iludido, o prefeito sujeitou o santo a diversos tormentos, até colocá-lo sobre um braseiro ardente; São Lourenço, que sofreu o martírio em 258, não parava de interceder por todos, e mesmo assim encontrou – no Espírito Santo – força para dizer no auge do sofrimento na grelha: “Vira-me que já estou bem assado deste lado”.
 

Roma cristã venera o santo espanhol com a mesma veneração e respeito com que honra seus primeiros Apóstolos. Depois de São Pedro e São Paulo, a festa de São Lourenço foi a maior da antiga liturgia romana. O que foi Santo Estevão em Jerusalém, isso mesmo o foi São Lourenço em Roma.
 

São Lourenço, rogai por nós!


História de São Lourenço retirada do site cancaonova.com
Fotos enviadas pelo Diácono José Adilson Soares.

 

 

 

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