Notícias

01.11.2016

Tragédia de Mariana

Diocese de Colatina fará manifestações anuais até 2025


Diocese de Colatina fará manifestações anuais até 2025

 

No próximo dia 5 de novembro, o desastre ambiental ocorrido no Rio Doce completa um ano. O rompimento da barragem com rejeitos de minério, em Mariana (MG), causou comoção mundial diante da violência com que a enxurrada de lama devastou a vida animal e vegetal por onde passou. Dezenove pessoas morreram. Logo depois desse acontecimento, a Diocese de Colatina se comprometeu a realizar, até o ano de 2025, manifestações para que os problemas sociais e ambientais causados por esse desastre não sejam esquecidos pela sociedade, pelo poder público e pelos responsáveis.

 

Cumprindo esse compromisso, a Diocese de Colatina irá realizar no próximo dia 5 de novembro (sábado), às 9 horas, o seu 2º Manifesto Unidos pelo Rio Doce e a Serviço da Vida. O ato, promovido em parceria com diversas entidades civis, terá início próximo à Escola Polivalente de São Silvano, em Colatina. Os participantes seguirão para o centro da cidade, passando pela Avenida Getúlio Vargas até a Praça Sol Poente, próximo ao Rio Doce, onde será lido um manifesto. Toda a sociedade é convidada a participar desse momento. Sugere-se vestir camiseta preta e levar cartazes e faixas alusivas ao tema.

 

 

Debates

Antes do manifesto, haverá também dois momentos de debate. O primeiro será no dia 3 de novembro para discutir o tema “Os impactos socioambientais da mineração”. O segundo debate será no dia 4 de novembro e vai tratar do “Desastre da Samarco (Vale/ BHP): Direitos e Responsabilidades”. Ambos os debates vão acontecer na sede da Paróquia Imaculado Coração de Maria, em São Silvano, Colatina, a partir das 19 horas.

 

E no dia 5 de novembro, exatamente às 15 horas (horário do rompimento da barragem), todas as igrejas da Diocese de Colatina tocarão seus sinos em sinal de luto. Serão centenas de templos espalhados por 17 municípios do noroeste capixaba unidos em coro para lembrar esse desastre sem precedentes na história do país.

 

Fonte: Diocese de Colatina

 

 

 

Mais Notícias