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10.04.2018

Nossa Senhora da Penha

Durante Romaria à Festa da Penha Dom Dario Campos fala sobre a superação dos problemas do cotidiano


Ontem, 09 de abril, foi o dia dela. Em missa realizada no Parque da Prainha, em Vila Velha, o Arcebispo de Vitória Dom Luiz Mancilha Vilela encerrou a Festa da Penha 2018.

 

Mas antes, no sábado dia 07, foi o momento da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim homenagear a Santa Padroeira do Espírito Santo. Cerca de 50 ônibus, juntamente com dezenas de vans, micro-ônibus e veículos particulares, saíram do sul do estado em direção à cidade de Vila Velha.

 

Uma romaria que levou aproximadamente 3 mil pessoas ao Convento da Penha. Às 15h nosso Bispo Diocesano Dom Dario Campos presidiu a Santa Missa, transmitida pela Rádio Diocesana FM e pela TV Aribiri (vídeo acima). Presbíteros, Seminaristas, Diáconos, ministros, todos estavam reunidos, junto ao nosso Bispo e aos milhares de fiéis presentes.

 

 

“Torne sua vida uma expressão de amor”

 

Sempre alegre e extrovertido, Dom Dario Campos brincou as pessoas presentes, que lotaram o Campinho do Convento, ao dizer que conversou com o guardião da Penha, e ele teria autorizado o Bispo a fazer uma homilia até às 21 horas. Todos riram quando o Bispo completou dizendo que após o guardião iria “convidar todos para um jantar, cada um na sua casa”.

 

O Bispo de Cachoeiro cumprimentou e agradeceu a presença de Dom Juarez Delorto Secco, Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro, que também participou da Santa Missa e agradeceu também a acolhida recebida pelos seus confrades franciscanos do Convento.

 

Com base no tema da Campanha da Fraternidade de 2018, Dom Dario Campos fez, em sua homilia, uma reflexão sobre os tempos atuais.

 

“Está muito marcada, hoje, essa questão do individualismo e que se agarra em instâncias muito tangíveis. Às vezes, causa tristeza, solidão, doença e morte. E cada vez mais temos que testemunhar o amor, porque o desamor impera nos nossos dias e na nossa vida. Ele vem, muitas vezes, disfarçado pela falta de acolhida que vai se estabelecendo os relacionamentos humanos. Corremos o risco de descaracterizar o humano que está dentro de cada um de nós”.

 

 

E o Bispo citou um depoimento de um jovem que mencionou “certa vez que estava querendo conversar com o pai à noite, mas ele queria ver jornal, as novelas, etc. Por mais que ele insistisse, o pai nunca tinha tempo.  ‘Deixa para depois! Deixa para o intervalo!’ Até que o menino ficou enfurecido, e disse: ‘O sr. só teve tempo para mim nove meses antes de eu nascer!’”

 

“Essa falta de carinho, de ternura, muitas vezes assola o nosso lar. Quando abrimos nosso jornal ou ligamos a TV, o que vemos? Só manchetes desastrosas, que muitas vezes tiram o nosso sossego, já que estão tão carregadas de maldade e destruição da vida. Diante dessa nossa realidade, podemos perguntar: Onde vamos parar? Que mundo estamos construindo para nós e para nossos filhos?”

 

O que fazer então? Como confrontar e superar estas situações? Para o nosso Bispo Diocesano devemos ter em mente o “ideal de Jesus”, que sempre acreditou no “Deus que tudo criou e viu que tudo era bom”, o Deus que “jamais desiste de nós”.

 

“O mundo que queremos para nós é o mundo que impera a vida. A violência e a morte não têm a palavra final. A palavra final é a misericórdia e o amor de Deus. Aqui presente, nesta tarde, ao constatar tamanha prova de amor de Deus por todos nós, faz-se importante voltar o nosso coração ao coração de Deus e entender que Ele nos dá oportunidade e aponta caminhos novos para cada um, para que torne a sua vida uma expressão de amor, que se prolongue pelo tempo, e que cada um, diante de um irmão e irmã, não saia correndo de medo, mas possa correr em sua direção para dar um abraço de eterna alegria”, concluiu Dom Dario.

 

 

Clique aqui e veja as imagens da Romaria da Diocese de Cachoeiro feitas pela Pastoral da Comunicação de Marataízes.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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