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27.02.2024

Diocese de Cachoeiro possui comissão especial para cuidar dos bens culturais

A Comissão foi nomeada pelo bispo diocesano, Dom Luiz Fernando Lisboa


O Vicariato Episcopal para Administração e Economia da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim possui uma Comissão Especial para os Bens Culturais da Igreja que tem o papel de fomentar o cuidado com o patrimônio material e imaterial da Igreja católica no sul do Espírito Santo. 

A Comissão nomeada pelo bispo diocesano, Dom Luiz Fernando Lisboa e aprovada pelo Conselho Presbiteral tem como assessor diocesano padre Roberto José Gonçalves (Padre Beto), que também é pároco da Paróquia Senhora Sant’Anna em Apiacá. Também compõem a comissão: Cora Augusta Aguieiras, Dheimison Nogueira, Hélio Santos, Cristiano de Souza e Gleybber Menezes. A coordenação diocesana é feita por Jacqueline Zandomenigue Soares.

“A comissão é formada, em sua maioria, por especialistas em ‘espaços litúrgicos’: são arquitetos, engenheiro e técnicos. A comissão existe para assessorar o bispo e os párocos em tudo aquilo que diz respeito aos bens móveis e imóveis da igreja (...) Nosso trabalho é feito sob três eixos: Construção, Conservação e Preservação. Outro objetivo da comissão é o de estimular a atuação da Igreja a fim de que se efetive o cuidado, a preservação e o uso desse enorme patrimônio que nos foi legado pelas gerações passadas como uma expressão de fé”, destacou Padre Beto.

A Diocese de Cachoeiro possui relevante acervo e contribuição, no âmbito dos bens culturais, no cenário Estadual. Padre Beto exemplifica com um templo importante para história de Cachoeiro, “a Igreja Nosso Senhor dos Passos, também conhecida como Matriz Velha. É uma igreja fundada no ano de 1882 que passou pelo processo de tombamento junto ao Conselho Estadual de Cultura (CEC), órgão estadual responsável pela preservação da história do estado do Espírito Santo. A história desse templo se confundi a cidade”.

Padre Beto, acrescenta ainda que “muitas vezes, numa única obra, é possível testemunhar diferentes estilos, períodos e autores históricos, que precisam ser observados e cuidados. Por isso, sempre quando há obras nos templos (novos ou já existentes) ou em seu entorno, assim como, reformas ou restaurações, a Comissão é consultada para analisar os projetos e apresentar ao bispo para a aprovação”, finalizou.

 

 

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