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28.04.2022

Irmã Cleusa Carolina

Nesta quinta (28) é celebrado o dia do martírio da missionária capixaba


O dia 28 de abril é data marcante para a igreja particular do Espírito Santo, em especial para a nossa Diocese de Cachoeiro de Itapemirim. Foi nesta data, no ano de 1985, que a Irmã Cleusa Carolina Rody Coelho foi brutalmente assassinada durante missão de paz.

Missionária Agostiniana Recoleta, Irmã Cleusa defendeu as classes menos favorecidas e lutou especialmente pelos pobres e pela causa indígena na região amazônica, motivo que a levou a confrontar interesses políticos e econômicos de pessoas da região.

Em processo de beatificação, é considerada “Serva de Deus” e “Mártir da Causa Indígena”.

 

História

Mártir da justiça e da paz, Irmã Cleusa Carolina Rody Coelho nasceu em 12 de novembro de 1933, em Cachoeiro de Itapemirim. Iniciou seu contato com a vida religiosa através dos Frades Agostinianos Recoletos que trabalhavam na Paróquia São Pedro na época. Muito inteligente e dedicada, estudou no Colégio Estadual "Liceu Muniz Freire", em Cachoeiro, local que recebeu a medalha de ouro de melhor aluna em dois anos seguidos.

Durante o curso de Magistério, por ter sido considerada a melhor aluna de toda a escola, recebeu do Governo do Estado do Espírito Santo, como prêmio, o direito de exercer o trabalho de professora, podendo lecionar em qualquer escola de sua escolha sem necessitar entrar em concurso de ingresso e remoção.

Neste momento, Irmã Cleusa sente o chamado de Deus em sua vida, escolhendo deixar tudo e ingressar na Congregação das Missionárias Agostinianas Recoletas (MAR). Durante sua vida religiosa, esteve em missão nos municípios de Colatina (ES), Vitória (ES), Manaus (AM) e Lábrea (AM).

E foi no município amazonense de Lábrea, em 28 de abril de 1985, em defesa da terra e da paz indígena, que Irmã Cleusa foi assassinada às margens do Rio Paciá. Sua dedicação foi tamanha, que doou sua própria vida pela causa que acreditava e pelo amor a Cristo.

 

 

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