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07.11.2023

Diocese de Cachoeiro lembra o 30° aniversário da morte de D. Luiz Gonzaga Peluso

O primeiro Bispo de Cachoeiro faleceu em 7 de novembro de 1993


A Diocese de Cachoeiro de Itapemirim, lembra nesta terça-feira, 07 de novembro, o 30° aniversário de morte de Dom Luiz Gonzaga Peluso, primeiro Bispo de Cachoeiro que faleceu em 7 de novembro de 1993, vítima de falência múltipla dos órgãos e, por sua vontade, foi sepultado no subterrâneo da torre oeste da Catedral de São Pedro.

 

● Vida e Contribuição:

Dom Luiz Gonzaga Peluso nasceu em Bragança Paulista-SP no dia 8 de julho em 1907 e foi ordenado sacerdote no dia 25 de outubro de 1931. No ministério epscopal, foi nomeado como segundo Bispo de Lorena pelo Papa Pio XII em 1946, recebendo a Ordenação Episcopal no dia 18 de agosto de 1946, quando adotou, em sua vida, o lema: 'Ipse firmitas mea' (Ele é a minha firmeza).

No ano de 1959, o Papa João XXIII o nomeou bispo da Diocese de Cachoeiro do Itapemirim, quando participou do Concílio Vaticano II (1962-1965).

Em sua missão na Diocese destaca-se a própria organização da entidade. Monsenhor Dalton Menezes Penedo, 79 anos, lembra que o religioso “fazia questão de acompanhar pessoalmente todas as atividades, entre elas a revisão de todos os livros caixa de todas as Capelas diariamente. Além disso, todos os documentos do chamado ‘Governo Diocesano’ (documentos da Santa Sé) eram, por ele, traduzidos e catalogados e posteriormente resumidos para serem repassados aos presbíteros.”

Foi um dos primeiros membros da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e, incentivador das vocações.

“Frequentemente era avistado caminhando pelo Centro de Cachoeiro, sempre de batina e capelo (um tipo de chapéu não-litúrgico, do dia a dia, que ajuda a se proteger do sol). Era frequentemente abordado pelos fiéis na praça Jerônimo Monteiro e, por muito tempo, conversava e destinava atenção à eles”.  

No ano de 1985, aos 78 anos, renunciou ao governo pastoral da Diocese e continuou a atuar como Bispo emérito.

Dom Luiz faleceu, no dia 7 de novembro de 1993 às 7 horas da manhã na Santa Casa de Misericórdia.

 

Velório na Consolação

Dom Luiz faleceu, segundo laudos médicos, por falência múltipla dos órgãos aos 86 anos. Seu corpo não pôde ser velado na Catedral pois, no mesmo ano de sua partida, o teto da igreja, forrado com gesso e fechado com grandes quadros de madeira que traziam em imagens de passagens da bíblia, caiu em razão de desgastes provocados pela ação do tempo, de cupins e do movimento de veículos na rua da Igreja.

O velório foi na igreja Nossa Senhora da Consolação, no Guandú, em Cachoeiro de Itapemirim. Mas foi sepultado na cripta da Catedral de São Pedro, local ainda hoje preservado. Isso ocorreu porque seu exemplo de vida e de santidade lhe transformou numa figura importante para a fé Católica sul capixaba, ou seja, deixou um legado, de fidelidade a Cristo.

“Lembrar de Dom Peluso é celebra a vida de alguém que amou seu povo e viveu junto ao povo o amor de Deus. [Dom Luiz] é exemplo para que não tenhamos medo do que é justo e busquemos a verdade”, afirmou Mon. Dalton.

 

 

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