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07.11.2023

Paróquia de Aracuí celebra missa com entrega da 3ª Edição do Missal Romano

Na liturgia da Igreja, o Missal Romano é o segundo livro litúrgico mais importante


A Paróquia Santo André Apóstolo, em Aracuí, distrito de Castelo, celebrou no último domingo, 05 de novembro, a Solenidade de Todos os Santos, na ocasião foram entregues 26 exemplares da nova tradução da 3ª Edição do novo Missal Romano aos representantes das Comunidade Eclesiais de Base (CEBs). 

Na liturgia da Igreja, o Missal Romano é o segundo livro litúrgico mais importante. Nele, estão as orações e orientações para as celebrações eucarísticas. O Evangeliário, que traz os textos do Evangelho, é o livro mais importante nos ritos da Igreja.

“No missal, encontramos a nossa fé expressa em orações, por isso então o Missal Romano, do rito latino da Igreja Católica, contém todas as orações necessárias para a celebração da Missa”.

A tradução brasileira desta terceira edição do Missal Romano levou 19 anos de trabalho. A jornada começou após a promulgação, em 2002, pelo Papa João Paulo II, da nova edição típica.

As comunidades de todo país têm até o Advento para começar a utilizar os novos textos nas celebrações da missa.“O uso dos textos da terceira edição serão facultativos até o primeiro domingo do Advento e depois será obrigatório”.

Atualmente, no Brasil, usa-se a segunda edição do Missal Romano, publicada em latim em 1970 e traduzida em 1991. Essa 3ª edição aprovada pelos bispos se deu a partir da nova edição em latim feita pela Santa Sé.

Dom Alberto Taveira ressalta que o latim não é uma língua morta, mas sim passiva de novas traduções. Assim, na Igreja, houve atualização e a Igreja tem um cuidado de conservar a latinidade. “A Santa Sé pediu que cada língua fizesse uma nova tradução, também porque as línguas são vivas, passam um tempo, surgem novas expressões e surgem também, em nosso caso, santos novos a serem acrescentados nos missais de vários países”.

A grande mudança da terceira edição do Missal é a linguagem, que será mais atual. Haverá, por exemplo, a entrada de novas festividades de santos como São João Paulo II (22 de outubro) Santa Dulce Lopes Pontes (13 de agosto) e ainda a inclusão do Domingo da Misericórdia ao invés da referência ao II Domingo de Páscoa.

 

 

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